Príncipe culpa descaso pelo incêndio no Museu Nacional
Primogênito de Dom João Maria de Orleans e Bragança, e trineto de Dom Pedro II, Dom João Henrique lamentou série de problemas que agravaram o acidente
Revista Brasil
No AR em 03/09/2018 – 12:22
O incêndio que destruiu na noite de domingo (2) o Museu Nacional – criado por D. João VI, e que funcionava na Quinta da Boa Vista, em São Cristóvão, no Rio de Janeiro, onde a Família Real morou – extinguiu um patrimônio histórico e multicultural acumulado ao longo de 200 anos: eram 20 milhões de itens de História, Arqueologia e documentos, entre outros.
Segundo o Príncipe Dom João Henrique de Orleans e Bragança – primogênito de Dom João Maria de Orleans e Bragança, e assim, trineto de Dom Pedro II, e bisneto da Princesa Isabel – o fato “é um símbolo do descaso das autoridades”, devido também à falta de água em hidrantes, na porta do museu, e de um laudo técnico que pudesse orientar os bombeiros no combate às chamas.
Em entrevista ao programa Revista Brasil, João Henrique lembrou, ainda, que “só havia uma escada Magirus” no local, e que museus norte-americanos e europeus mantêm brigadas de incêndio.