Laudo de janeiro de 2017 já apontava risco de incêndio em prédio que caiu
O documento serviu de base para que o MPF enviasse, ainda no ano passado, uma recomendação para que fosse feita uma ‘reforma estrutural emergencial’
A recomendação pedia, entre outros pontos, que se instalassem dispositivos como extintores (foto: Rovena Rosa/Agencia Brasil)
Um laudo de sete páginas, feito pela Prefeitura de São Paulo ainda em janeiro do ano passado, atesta que o Edifício Wilton Paes de Almeida, que desabou na segunda-feira (30/4) após pegar fogo, “não reunia condições mínimas de segurança contra incêndio”, por causa das instalações elétricas precárias. O documento serviu de base para que o Ministério Público Federal enviasse, ainda no ano passado, uma recomendação à Superintendência do Patrimônio Público da União (SPU/SP) para que fosse feita uma “reforma estrutural emergencial” no prédio do Largo do Paiçandu, que acabou não sendo realizada.
Tuma não foi localizado nessa quarta-feira (2/5) para comentar o caso. O MPF abriu dois inquéritos, um de improbidade administrativa para apurar responsabilidades pela tragédia, e outro para acompanhar realocação e possível indenização das vítimas.
(foto: Corpo de Bombeiros de São Paulo/Divulgação )